segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

E falando sobre livros e família...

Oi, famílias.
     Como andam as leituras? Nossa, fiquei sem escrever no blog por um bom tempo, envolvida em outros projetos. Hoje passei por aqui para falar do primeiro livro infanto-juvenil, que publiquei em 2016, na Feira do Livro de Porto Alegre, cidade onde moro, para quem não lembra. Era um projeto que ficou engavetado durante cinco anos, porque eu trabalhava muitas horas e não sobrava tempo para levá-lo adiante.
     Não sei se já contei, mas tenho um filho mestiço, meio taiwanês e meio ocidental. O pai dele veio de Taiwan quando tinha 12 anos. Então vivemos a cultura da cidade natal de meu marido com bastante frequência em nossa casa, quer nos hábitos alimentares quer no contato com os parentes do Brasil e de Taiwan. Por conta disso, tive o desejo de registrar, por escrito, histórias do folclore da terra de meu marido, a fim de que meu filho tivesse esse registro como um presente, algo que o fizesse lembrar com orgulho de suas origens. Foi assim que nasceu o livro “Histórias de Taiwan”, que contém nove contos do folclore local, narradas por meu marido e adaptadas e redigidas por mim.       Cada conto foi ilustrado pela artista plástica Cremilda Pereira, minha colega de trabalho. Além disso, na composição das imagens, foram usadas fotografias de pontos turísticos de Taiwan de nosso acervo pessoal.
      No final do livro, há uma série de notas explicativas sobre dados culturais que aparecem em cada história, o que pode se converter em fonte de pesquisa também. Todos ficamos muito orgulhosos do resultado, principalmente pelo valor afetivo que o livro representa.
       Se pensarmos bem, todos nós “escrevemos”, ao longo de nossa vida, um grande livro sobre o que vivemos e conhecemos. Os registros normalmente ficam na memória ou em fotografias. As crianças adoram saber da história dos pais: onde nasceram, como se conheceram, quem eram os antepassados. Que tal vocês também contarem a história da família de vocês, ou escreverem histórias que os avós/bisavós contavam ou ainda as histórias típicas do lugar onde vocês nasceram? Se não quiserem escrever, que tal contarem, em família, essas histórias? Isso cria uma atmosfera de pertencimento, de reconexão das pessoas a suas origens, o que, acredito, é muito importante para a formação da criança.         Depois de ter lançado o livro, como fui convidada para apresentá-lo em algumas escolas, decidi inventar um jogo de criação de histórias usando dadinhos ( de jogar) com os personagens do livro. A própria criança recorta e monta. Ficou super legal. Essa foi a dica de hoje.

 Interessados em adquirir o livro, falem comigo pelos e-mails: babadosliterarios@gmail.com e claudiapressersepe@yahoo.com.br ou Messenger: @claudia.pressersepe
 Até o próximo post!

 Imagens do livro e de um pedacinho do jogo para vocês darem uma espiadinha!