quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Você sabe que está no caminho certo quando seu filho lhe dá de presente aquilo que você mais gosta de dar para os outros.

Oi, famílias leitoras. Tudo certo?
            Eu ando bem sumida aqui do blog por conta de milhares de coisas que ando fazendo. Entre elas, finalizando meu segundo livro. Já contei pra vocês que sou escritora também, né? Acho que já e estou devendo esse post.
            Bem, recentemente fiz aniversário, e meu guri me disse que já estava na hora de me dar um presente, além dos desenhos e cartões que sempre faz ( e eu adoro). Claro que eu amei. Quem não gosta de ganhar um presente?
            Fiquei imaginando o que ele iria inventar.
            Na manhã do dia de meu aniversário, ele me acordou bem cedo e me fez ir até o quarto dele. Pediu para eu fechar os olhos. Fez aquele suspense e... adivinhem? Debaixo do lençol ele retirou um pacote retangular, envolto num papel já bem conhecido nosso: de uma LIVRARIA.
            EBA!!! E sabem qual era o livro?
        Um da Agatha Christie. É, agora meu filho descobriu a escritora britânica, uma de minhas preferidas de meu tempo de adolescência. Acho difícil que alguém não tenha lido pelo menos um livro dessa autora, mas, para quem não sabe, ela se destacou no gênero romance policial: aquelas histórias em que alguém morre e um detetive investiga quem foi o culpado. Muitos livros seus foram adaptados para o cinema, como “Testemunha de Acusação”, “Morte sobre o Nilo” e “Assassinato no Expresso Oriente”, este último filmado em 1974 e, atualmente em cartaz , um remake. Aliás, quando meu filho, que já leu o “Assassinato no Expresso Oriente”, soube disso, ficou louco para ver o filme.
            O livro que ganhei foi  “E não sobrou nenhum”.
            Vou matar a saudade dos tempos em que lia Agatha Christie, mas o melhor presente foi perceber a importância que meu filho dá aos livros.
                 Visitem também minha página www.babadosliterarios.com.br

                 Até o próximo post!
           
                Olhem o meu presente.










            


terça-feira, 7 de novembro de 2017

Quando ler custa o tempo de ir até uma livraria ou uma biblioteca

Olá. Como andam as leituras em família?
            Sei que muitos de vocês devem pensar: “Nossa, a Cláudia dá dicas de leitura, mas os livros custam muito caro.”
            Realmente, nem sempre os livros têm preços que cabem em nosso bolso. No entanto, existem opções às quais podemos recorrer, em vez de comprá-los.
            Uma delas, é visitar as livrarias e ler os livros lá mesmo. A maioria das grandes livrarias dispõem de sofás, pufes, almofadas e cafés onde é possível nos acomodarmos para isso. É claro que não conseguiremos ler um livro de 500 páginas, mas um livro menor, especialmente na sessão infantil, para nossos filhos, é perfeitamente viável. Nesse caso, é bom lembrar, devemos ter o cuidado com o manuseio do acervo, para não danificá-lo, pois são livros que estão à venda.
            Quando nossos filhos já conseguem ler sozinhos, ele próprios escolhem o livro e um lugarzinho para suas leituras.
            Outra opção são as bibliotecas públicas e comunitárias existentes na cidade.
            Recentemente descobri, próxima ao bairro onde moro, uma biblioteca comunitária. Basta visitá-la, fazer um cadastro e pronto: retiramos o livro de nossa preferência, tendo o cuidado de devolvê-lo na data marcada.
            Há, ainda, os famosos Sebos, livrarias especializadas na venda de livros usados, que, normalmente, cobram mais barato.
            Viu só? Quando a leitura é importante em nossa vida, sempre damos um jeito.

            

      



                      Meu filho e eu em nosso lugar preferido no Shopping: Livraria!!

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

O barato da leitura é que ela nos reconecta à nossa ancestralidade: o momento do círculo mágico, do compartilhamento de histórias

            Chove há quase uma semana em nossa cidade. Gente, acho que vamos virar sapo!
            É feriado e estamos com viagem marcada para uma localidade próxima.
            São quatro dias. O que levamos na bagagem? Livros.
            Meu filho iniciando nos mistérios de Agatha Christie. Meu marido, com “Deuses da Culpa", de Michael Connelly, e eu, devorando um livro de Stephen King, chamado “Sobre a Escrita”, em que o autor  fala sobre sua experiência de escritor e dá dicas de como escrever bem.
            Estamos os três num quarto de hotel , sentados na mesma cama, lendo.
            É claro que não ficamos lendo o tempo todo. É claro que meu filho se conecta ao computador e joga online com seus amigos, e eu e meu marido acessamos o celular. A palavra-chave é EQUILÍBRIO.
            Basicamente encontramos um momento em nossos dias atarefados para nossas leituras. Normalmente é à noite, antes de dormir.Às vezes juntos, às vezes cada um na sua.
            Nesse último feriado de Nossa Senhora Aparecida, aconteceu do jeito que mais gosto: o jeito quase tribal. Amontoados numa cama. Eu  e meu filho, com livros físicos (de papel), preferimos o jeito tradicional, o toque da folha; meu marido, com o livro digital (ele já se acostumou com a novidade). Em vez da luz da fogueira, a iluminação da lâmpada. Mas isso não importa.
            Toda vez que nos reunimos assim, sinto aquela sensação gostosa de aconchego, de pertencimento. E quando interrompemos o momento individual da leitura para compartilhar alguma informação que achamos interessante, é como se repetíssemos a vivência de nossos ancestrais contando histórias na roda, no círculo mágico da tribo.
             A leitura em família nos dá a dimensão do que significa pertencer.  E só por isso, a leitura já vale a pena.

            Que tal ler todo mundo junto, amontoado em algum lugar da casa? No tapete da sala, no sofá, na cama de casal?
            Fica a dica.
            Até próximo post.


sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Que tal ler os livros que os filhos estão lendo?

OE aí, famílias? Tudo bem?
                        Como andam as leituras?
                        Demorei a escrever nesta semana, pois estou muito focada produzindo meu segundo livro ( é, eu também sou escritora, dando os primeiros passos nessa estrada fascinante da literatura). Outro dia falo sobre meu primeiro livro individual de ficção aqui, ok? É, porque já escrevi outras coisas, mais técnicas, pesquisas, textos do tipo acadêmico mesmo.
                        Num dos posts que publiquei recentemente, comentei que o ideal é que procurássemos ler os mesmos livros de nossos filhos, até para sabermos de seus interesses e pensarmos em futuras aquisições de novos livros para eles.
                        Atualmente, estou lendo o “Jogador Número 1” , no original “Ready Player One”, de Ernest Cline, que meu marido leu e meu filho também.
                        A história ocorre no ano de 2044, e a Terra enfrenta uma crise tremenda, assolada por guerras, fome e desemprego. No entanto, os personagens da trama podem “escapar” dessas mazelas vivendo num mundo virtual utópico chamado OASIS, criado por um bilionário chamado James Halliday, um aficcionado pela cultura pop dos anos 1980. O protagonista, Wade Watts, vive conectado a OASIS, que nada mais é que um grande jogo, onde se pode fazer tudo, inclusive estudar. Ocorre que Halliday morre e deixa uma enorme fortuna de herança para quem descobrir os easter-eggs que ele escondeu no ambiente de OASIS.
                        Bem, estou ainda no início e, confesso, não é exatamente o tipo de livro que eu leria. Mas vale a pena conhecer o universo de leituras de nossos filhos, até para eles sentirem que estamos valorizando suas escolhas.

                        Fica a dica: Leia os livros que seus filhos estão lendo. Troquem ideias. Divirtam-se juntos!

                                                 

terça-feira, 19 de setembro de 2017

Inventar histórias com dedoches é uma boa atividade para se fazer em família.


Quando meu filho era pequeno, comprei uns dedoches de tricô numa feira de artesanato. Para quem não sabe, os dedoches são espécies de fantoches para colocarmos nos dedos. Eram dedoches de bichinhos: beija-flor, leão, macaco, tartaruga. Então ia colocando um a um nos dedos de minhas mãos, criando uma voz diferente para cada um deles e inventando uma história na hora. Depois, começava tudo de novo, colocando alguns bichinhos nos dedos de meu filho, outros nos meus e criávamos juntos outra história. Dávamos boas risadas com essa brincadeira.
            Nas lojas de brinquedos pedagógicos, e mesmo em livrarias, encontramos dedoches de personagens de contos de fadas, que vêm, às vezes, junto com os próprios livros. Nesse caso, podemos unir o útil ao agradável: lemos o livro e podemos dramatizar a história com os dedoches. E o mais legal é que nossos filhos podem  atuar junto.
            Outra atividade bem interessante que pode ser feita com os dedoches são vídeos, usando o próprio celular. Enquanto a cena está sendo dramatizada, tanto por nós, quanto pelos filhos, alguém pode filmar. Depois todos podem assistir. Há programas bem intuitivos de edição que podem ser usados para trabalhar o filme posteriormente. Nesse caso, até os filhos mais velhos podem participar.
            Muitos leitores podem pensar: sim, mas comprar esses materiais custa caro. Em alguns casos, dependendo do livro, do material dos dedoches e de quem os fez, isso pode ser verdade. No entanto, nós mesmos podemos confeccionar os dedoches. Na internet, há vários tutoriais que ensinam a como fazê-los. Aliás, criar os dedoches com os filhos, para, depois, contar as histórias,pode ser mais divertido ainda.
            O importante é que não deixemos de passar sempre algum tempo com nossos filhos, trocando afeto, conversando, contando histórias e lendo!
            Então, o que está esperando?
            #partiucontarhistóriascomdedoches
            
            Abaixo, uma foto com dedoches do Pequeno Príncipe, confeccionados na Quiosque Craft.


                  * Deixo, aqui, algumas sugestões de links para  pesquisar dedoches:


                  http://www.painelcriativo.com.br/2016/10/24/como-fazer-dedoche-         


      * Para assistir a um vídeo que eu mesma fiz com dedoches, acesse minha página:                       https://www.facebook.com/babadosliterarios/