Oi, famílias.
Como andam as leituras?
Nossa, fiquei sem escrever no blog por um bom tempo, envolvida em outros projetos.
Hoje passei por aqui para falar do primeiro livro infanto-juvenil, que publiquei em 2016, na Feira do Livro de Porto Alegre, cidade onde moro, para quem não lembra.
Era um projeto que ficou engavetado durante cinco anos, porque eu trabalhava muitas horas e não sobrava tempo para levá-lo adiante.
Não sei se já contei, mas tenho um filho mestiço, meio taiwanês e meio ocidental. O pai dele veio de Taiwan quando tinha 12 anos. Então vivemos a cultura da cidade natal de meu marido com bastante frequência em nossa casa, quer nos hábitos alimentares quer no contato com os parentes do Brasil e de Taiwan.
Por conta disso, tive o desejo de registrar, por escrito, histórias do folclore da terra de meu marido, a fim de que meu filho tivesse esse registro como um presente, algo que o fizesse lembrar com orgulho de suas origens.
Foi assim que nasceu o livro “Histórias de Taiwan”, que contém nove contos do folclore local, narradas por meu marido e adaptadas e redigidas por mim. Cada conto foi ilustrado pela artista plástica Cremilda Pereira, minha colega de trabalho. Além disso, na composição das imagens, foram usadas fotografias de pontos turísticos de Taiwan de nosso acervo pessoal.
No final do livro, há uma série de notas explicativas sobre dados culturais que aparecem em cada história, o que pode se converter em fonte de pesquisa também.
Todos ficamos muito orgulhosos do resultado, principalmente pelo valor afetivo que o livro representa.
Se pensarmos bem, todos nós “escrevemos”, ao longo de nossa vida, um grande livro sobre o que vivemos e conhecemos. Os registros normalmente ficam na memória ou em fotografias.
As crianças adoram saber da história dos pais: onde nasceram, como se conheceram, quem eram os antepassados. Que tal vocês também contarem a história da família de vocês, ou escreverem histórias que os avós/bisavós contavam ou ainda as histórias típicas do lugar onde vocês nasceram?
Se não quiserem escrever, que tal contarem, em família, essas histórias? Isso cria uma atmosfera de pertencimento, de reconexão das pessoas a suas origens, o que, acredito, é muito importante para a formação da criança. Depois de ter lançado o livro, como fui convidada para apresentá-lo em algumas escolas, decidi inventar um jogo de criação de histórias usando dadinhos ( de jogar) com os personagens do livro. A própria criança recorta e monta. Ficou super legal.
Essa foi a dica de hoje.
Interessados em adquirir o livro, falem comigo pelos e-mails:
babadosliterarios@gmail.com e claudiapressersepe@yahoo.com.br
ou Messenger: @claudia.pressersepe
Até o próximo post!
Imagens do livro e de um pedacinho do jogo para vocês darem uma espiadinha!
Socorro, meu filho não quer ler!!!
Este blog foi criado para compartilhar as experiências de leitura com meu filho, hoje com 10 anos, e mostrar que despertar o gosto pelos livros não é um bicho de sete cabeças.
segunda-feira, 15 de janeiro de 2018
quinta-feira, 23 de novembro de 2017
Você sabe que está no caminho certo quando seu filho lhe dá de presente aquilo que você mais gosta de dar para os outros.
Oi, famílias leitoras. Tudo certo?
Eu ando bem
sumida aqui do blog por conta de milhares de coisas que ando fazendo. Entre
elas, finalizando meu segundo livro. Já contei pra vocês que sou escritora
também, né? Acho que já e estou devendo esse post.
Bem,
recentemente fiz aniversário, e meu guri me disse que já estava na hora de me
dar um presente, além dos desenhos e cartões que sempre faz ( e eu adoro).
Claro que eu amei. Quem não gosta de ganhar um presente?
Fiquei
imaginando o que ele iria inventar.
Na manhã do
dia de meu aniversário, ele me acordou bem cedo e me fez ir até o quarto dele.
Pediu para eu fechar os olhos. Fez aquele suspense e... adivinhem? Debaixo do
lençol ele retirou um pacote retangular, envolto num papel já bem conhecido
nosso: de uma LIVRARIA.
EBA!!! E
sabem qual era o livro?
Um da Agatha Christie. É, agora meu
filho descobriu a escritora britânica, uma de minhas preferidas de meu tempo de
adolescência. Acho difícil que alguém não tenha lido pelo menos um livro dessa
autora, mas, para quem não sabe, ela se destacou no gênero romance policial:
aquelas histórias em que alguém morre e um detetive investiga quem foi o
culpado. Muitos livros seus foram adaptados para o cinema, como “Testemunha de
Acusação”, “Morte sobre o Nilo” e “Assassinato no Expresso Oriente”, este
último filmado em 1974 e, atualmente em cartaz , um remake. Aliás, quando meu
filho, que já leu o “Assassinato no Expresso Oriente”, soube disso, ficou louco
para ver o filme.
O livro que ganhei foi “E não sobrou nenhum”.
Vou matar a saudade dos tempos em
que lia Agatha Christie, mas o melhor presente foi perceber a importância que
meu filho dá aos livros.
Visitem também minha página www.babadosliterarios.com.br
terça-feira, 7 de novembro de 2017
Quando ler custa o tempo de ir até uma livraria ou uma biblioteca
Olá.
Como andam as leituras em família?
Sei que muitos de vocês devem
pensar: “Nossa, a Cláudia dá dicas de leitura, mas os livros custam muito
caro.”
Realmente, nem sempre os livros têm
preços que cabem em nosso bolso. No entanto, existem opções às quais podemos
recorrer, em vez de comprá-los.
Uma delas, é visitar as livrarias e
ler os livros lá mesmo. A maioria das grandes livrarias dispõem de sofás,
pufes, almofadas e cafés onde é possível nos acomodarmos para isso. É claro que
não conseguiremos ler um livro de 500 páginas, mas um livro menor,
especialmente na sessão infantil, para nossos filhos, é perfeitamente viável.
Nesse caso, é bom lembrar, devemos ter o cuidado com o manuseio do acervo, para
não danificá-lo, pois são livros que estão à venda.
Quando nossos filhos já conseguem
ler sozinhos, ele próprios escolhem o livro e um lugarzinho para
suas leituras.
Outra opção são as bibliotecas públicas
e comunitárias existentes na cidade.
Recentemente descobri, próxima ao
bairro onde moro, uma biblioteca comunitária. Basta visitá-la, fazer um cadastro
e pronto: retiramos o livro de nossa preferência, tendo o
cuidado de devolvê-lo na data marcada.
Há, ainda, os famosos Sebos,
livrarias especializadas na venda de livros usados, que, normalmente, cobram
mais barato.
Viu só? Quando a leitura é
importante em nossa vida, sempre damos um jeito.
Meu filho e eu em nosso lugar preferido no Shopping: Livraria!!
segunda-feira, 16 de outubro de 2017
O barato da leitura é que ela nos reconecta à nossa ancestralidade: o momento do círculo mágico, do compartilhamento de histórias
Chove
há quase uma semana em nossa cidade. Gente, acho que vamos virar sapo!
É feriado e estamos com viagem
marcada para uma localidade próxima.
São quatro dias. O que levamos na
bagagem? Livros.
Meu filho iniciando nos mistérios de
Agatha Christie. Meu marido, com “Deuses da Culpa", de Michael Connelly, e eu,
devorando um livro de Stephen King, chamado “Sobre a Escrita”, em que o
autor fala sobre sua experiência de
escritor e dá dicas de como escrever bem.
Estamos os três num quarto de hotel ,
sentados na mesma cama, lendo.
É claro que não ficamos lendo o
tempo todo. É claro que meu filho se conecta ao computador e joga online com seus amigos, e eu e meu
marido acessamos o celular. A palavra-chave é EQUILÍBRIO.
Basicamente encontramos um momento
em nossos dias atarefados para nossas leituras. Normalmente é à noite,
antes de dormir.Às
vezes juntos, às vezes cada um na sua.
Nesse último feriado de Nossa Senhora Aparecida, aconteceu do jeito que
mais gosto: o jeito quase tribal. Amontoados numa cama. Eu e meu filho, com livros físicos (de papel),
preferimos o jeito tradicional, o toque da folha; meu marido, com o livro
digital (ele já se acostumou com a novidade). Em vez da luz da fogueira, a
iluminação da lâmpada. Mas isso não importa.
Toda vez que nos reunimos assim,
sinto aquela sensação gostosa de aconchego, de pertencimento. E quando interrompemos
o momento individual da leitura para compartilhar alguma informação que achamos
interessante, é como se repetíssemos a vivência de nossos ancestrais contando
histórias na roda, no círculo mágico da tribo.
A leitura em família nos dá a dimensão do que
significa pertencer. E só por isso, a
leitura já vale a pena.
Que tal ler todo mundo junto,
amontoado em algum lugar da casa? No tapete da sala, no sofá, na cama de casal?
Fica a dica.
Até próximo post.
sexta-feira, 29 de setembro de 2017
Que tal ler os livros que os filhos estão lendo?
OE aí, famílias? Tudo bem?
Como
andam as leituras?
Demorei a escrever nesta
semana, pois estou muito focada produzindo meu segundo livro ( é, eu também sou
escritora, dando os primeiros passos nessa estrada fascinante da literatura).
Outro dia falo sobre meu primeiro livro individual de ficção aqui, ok? É, porque
já escrevi outras coisas, mais técnicas, pesquisas, textos do tipo acadêmico
mesmo.
Num dos posts que
publiquei recentemente, comentei que o ideal é que procurássemos ler os mesmos
livros de nossos filhos, até para sabermos de seus interesses e pensarmos em
futuras aquisições de novos livros para eles.
Atualmente, estou lendo
o “Jogador Número 1” , no original “Ready Player One”, de Ernest Cline, que meu
marido leu e meu filho também.
A história ocorre no ano
de 2044, e a Terra enfrenta uma crise tremenda, assolada por guerras, fome e
desemprego. No entanto, os personagens da trama podem “escapar” dessas mazelas
vivendo num mundo virtual utópico chamado OASIS, criado por um bilionário
chamado James Halliday, um aficcionado pela cultura pop dos anos 1980. O
protagonista, Wade Watts, vive conectado a OASIS, que nada mais é que um
grande jogo, onde se pode fazer tudo, inclusive estudar. Ocorre que Halliday
morre e deixa uma enorme fortuna de herança para quem descobrir os easter-eggs
que ele escondeu no ambiente de OASIS.
Bem, estou ainda no
início e, confesso, não é exatamente o tipo de livro que eu leria. Mas vale a
pena conhecer o universo de leituras de nossos filhos, até para eles sentirem que estamos valorizando suas escolhas.
Fica a dica: Leia os livros que seus filhos estão lendo.
Troquem ideias. Divirtam-se juntos!
terça-feira, 19 de setembro de 2017
Inventar histórias com dedoches é uma boa atividade para se fazer em família.
Quando
meu filho era pequeno, comprei uns dedoches de tricô numa feira de artesanato.
Para quem não sabe, os dedoches são espécies de fantoches para colocarmos
nos dedos. Eram dedoches de bichinhos: beija-flor, leão, macaco, tartaruga.
Então ia colocando um a um nos dedos de minhas mãos, criando uma voz diferente
para cada um deles e inventando uma história na hora. Depois, começava tudo de
novo, colocando alguns bichinhos nos dedos de meu filho, outros nos meus e
criávamos juntos outra história. Dávamos boas risadas com essa brincadeira.
Nas lojas de brinquedos pedagógicos,
e mesmo em livrarias, encontramos dedoches de personagens de contos de fadas,
que vêm, às vezes, junto com os próprios livros. Nesse caso, podemos unir o
útil ao agradável: lemos o livro e podemos dramatizar a história com os
dedoches. E o mais legal é que nossos filhos podem atuar junto.
Outra atividade bem interessante que
pode ser feita com os dedoches são vídeos, usando o próprio celular. Enquanto a
cena está sendo dramatizada, tanto por nós, quanto pelos filhos, alguém pode
filmar. Depois todos podem assistir. Há programas bem intuitivos de edição que
podem ser usados para trabalhar o filme posteriormente. Nesse caso, até os
filhos mais velhos podem participar.
Muitos leitores podem pensar: sim,
mas comprar esses materiais custa caro. Em alguns casos, dependendo do
livro, do material dos dedoches e de quem os fez, isso pode ser verdade. No
entanto, nós mesmos podemos confeccionar os dedoches. Na internet, há vários
tutoriais que ensinam a como fazê-los. Aliás, criar os dedoches com os filhos,
para, depois, contar as histórias,pode ser mais divertido ainda.
O importante é que não deixemos de
passar sempre algum tempo com nossos filhos, trocando afeto, conversando,
contando histórias e lendo!
Então, o que está esperando?
#partiucontarhistóriascomdedoches
Abaixo, uma foto com dedoches do Pequeno Príncipe, confeccionados na Quiosque Craft.
*
Deixo, aqui, algumas sugestões de links para
pesquisar dedoches:
*
Para assistir a um vídeo que eu mesma fiz com dedoches, acesse minha página: https://www.facebook.com/babadosliterarios/
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