domingo, 10 de setembro de 2017

Diário de um Banana sim, por que não?

IDiário de um Banana sim, por que não?

            Muitas pessoas me perguntam o que penso sobre a famosa série criada por Jeff Kinney, cujo protagonista é um menino que vai crescendo junto com os volumes dos livros e que tenta ser popular na escola de qualquer jeito, infelizmente sem sucesso.
            Meu filho leu todos os volumes e se divertiu muito com todos eles. Como já disse em outros posts, não há restrições sobre materiais de leitura aqui em nossa casa, desde que julguemos que o conteúdo não seja impróprio à idade de nosso guri.
            O que fiz ao longo de alguns volumes, foi ler junto com ele e discutir, tentando não ser “patrulha moralista”, por exemplo, alguns aspectos do comportamento do protagonista, que chega, em um episódio, a ponto de trair seu único amigo. A falta de escrúpulos do menino é assustadora! Aliás é sempre bom ler aquilo que seu filho está lendo, até para poder trocar  umas ideias com ele e estar por dentro do assunto. (Noutro post falarei mais sobre isso.)
             No entanto, o mundo escolar e familiar retratado no livro contém elementos muito semelhantes ao real: o famoso bullying, que sempre existiu, mas agora está catalogado, impera na série. As diferenças entre as classes sociais (o melhor amigo de Greg, Rowley, tem mais recursos econômicos, e Greg pontua sempre essa diferença) também são mostradas; há os “freeks”, os “nerds , “os valentões” e todos os tipos identificáveis no ambiente escolar, claro, do ponto de vista do protagonista. Isso sem falar no núcleo familiar do personagem principal, que tem um irmãozinho pequeno e um bem mais velho, o que gera um série de conflitos.
            Por todos esses motivos, a identificação da meninada é imediata com o conteúdo dos livros da série.
            Nossa postura em casa é de não rejeitar um livro por antecipação, quer por ser eminentemente comercial ( como é o caso), ou por ser tachado de “baixa literatura”. Nossa premissa é de que o mais importante é que nosso filho esteja lendo sempre e de tudo. Até para que ele próprio comece a ser crítico daquilo que ele lê: como será capaz de discernir o que vale ou não a pena se a ele for vedado o direito de ter acesso a todo o tipo de leitura?
            Quanto a nós, pais, cabe ofertar a maior variedade possível de títulos e gêneros a nossos filhos. Podem ter certeza, eles saberão escolher e serão leitores bem exigentes.
Fica a dica: #ofereçalivrosvariadosaseusfilhos




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